quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Piscinas do Clube Campo e Colônia de Férias estão abertas para alta temporada

O clube funciona de quarta a sexta-feira, das 9h às 20h30; e aos sábados e domingos das 9h às 18h
Foto: Foguinho/Imprensa SMetalAmpliar
Clube ainda oferece saúna, piscina infantil, quiosques, quadras de esportes, lanchonete e área de lazer para crianças
Clube ainda oferece saúna, piscina infantil, quiosques, quadras de esportes, lanchonete e área de lazer para crianças

As piscinas do Clube de Campo dos Metalúrgicos em Sorocaba, no bairro Éden, já estão funcionando para o início da alta temporada. As inscrições para ocupação da pousa da categoria no balneário de Ilha Comprida estão abertas.

O clube funciona de quarta a sexta-feira, das 9h às 20h30; e aos sábados e domingos das 9h às 18h.
O exame médico obrigatório para frequentar as piscinas deve ser feito no local, aos sábados, domingos e feriados, das 10h às 15h, e custa R$ 6 por pessoa.

Mais informações pelo telefone (15) 3225-3377.
Colônia de FériasOs metalúrgicos sócios do Sindicato interessados em ocupar a Colônia de Férias da categoria no mês de novembro devem comparecer até o dia 14 de outubro na secretaria do Sindicato, sede de Sorocaba, com a carteirinha de sócio, das 8h30 às 18h.
Sempre que o número de inscritos superar o de vagas haverá sorteio.
O valor da diária é R$ 5,00 para sócios e dependentes. Convidados (é permitido no máximo três) pagam R$ 15,00. Menores de 12 anos de idade e maiores de 65 não pagam.
Mais informações pelo telefone 3334-5402.

Acordos beneficiam 26 mil e atinge mais da metade da categoria em 70 fábricas

As negociações fábrica por fábrica continuam até que todos sejam contemplados com bons acordos
Foto: Foguinho/Imprensa SMetalAmpliar
Mobilização dos trabalhadores foi fundamental na aprovação dos acordos firmados até o momento
Mobilização dos trabalhadores foi fundamental na aprovação dos acordos firmados até o momento
Subiu para mais de 26 mil metalúrgicos - em 70 empresas - o número de trabalhadores que já conquistaram acordos salariais em Sorocaba e região. Entre os acordos firmados estão grandes e pequenas empresas. A categoria é formada por 44 mil metalúrgicos na região.

Mas em três empresas - Honeywell, Nova Tamboré e JCB - as negociações emperraram e os funcionários estão em greve.

Na Honeywell, fabricante de autopeças instalada na zona industrial de Sorocaba, a paralisação entrou no 10º dia nesta quarta-feira, dia 5.

Na Nova Tamboré, fabricante de perfis de alumínio instalada no Cajuru, Sorocaba, a paralisação começou na sexta-feira, dia 30.

Na JCB os trabalhadores entraram em greve na manhã desta quarta-feira, dia 5.
O Sindicato continua aberto às negociações.
Negociações continuamAs negociações salariais por fábrica continuam em Sorocaba e região. Na grande maioria dos acordos aprovados pelos metalúrgicos até o momento, os reajustes ficaram acima dos 10%. Nas empresas onde esse índice ficou na fixa dos 10%, os trabalhadores conquistaram abonos salariais.

Há também empresas onde o reajuste foi superior a 10% e os trabalhadores conquistaram abono salarial. Os índices dos reajustes e os valores dos abonos por fábrica ainda não são divulgados para não prejudicar as diversas negociações que estão em andamento.

"Contamos com a mobilização dos metalúrgicos para que toda a categoria, seja de empresa grande ou pequena; de Sorocaba ou de qualquer outra cidade que integra a nossa base sindical, conquiste bons acordos", diz Ademilson Terto da Silva, presidente do Sindicato.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba abrange 14 cidades da região.
Imprensa SMetal
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As negociações fábrica por fábrica continuam até que todos sejam contemplados com bons acordos
Foto: Foguinho/Imprensa SMetalAmpliar
Mobilização dos trabalhadores foi fundamental na aprovação dos acordos firmados até o momento
Mobilização dos trabalhadores foi fundamental na aprovação dos acordos firmados até o momento

Subiu para mais de 26 mil metalúrgicos - em 70 empresas - o número de trabalhadores que já conquistaram acordos salariais em Sorocaba e região. Entre os acordos firmados estão grandes e pequenas empresas. A categoria é formada por 44 mil metalúrgicos na região.

Mas em três empresas - Honeywell, Nova Tamboré e JCB - as negociações emperraram e os funcionários estão em greve.

Na Honeywell, fabricante de autopeças instalada na zona industrial de Sorocaba, a paralisação entrou no 10º dia nesta quarta-feira, dia 5.

Na Nova Tamboré, fabricante de perfis de alumínio instalada no Cajuru, Sorocaba, a paralisação começou na sexta-feira, dia 30.

Na JCB os trabalhadores entraram em greve na manhã desta quarta-feira, dia 5.
O Sindicato continua aberto às negociações.
Negociações continuamAs negociações salariais por fábrica continuam em Sorocaba e região. Na grande maioria dos acordos aprovados pelos metalúrgicos até o momento, os reajustes ficaram acima dos 10%. Nas empresas onde esse índice ficou na fixa dos 10%, os trabalhadores conquistaram abonos salariais.

Há também empresas onde o reajuste foi superior a 10% e os trabalhadores conquistaram abono salarial. Os índices dos reajustes e os valores dos abonos por fábrica ainda não são divulgados para não prejudicar as diversas negociações que estão em andamento.

"Contamos com a mobilização dos metalúrgicos para que toda a categoria, seja de empresa grande ou pequena; de Sorocaba ou de qualquer outra cidade que integra a nossa base sindical, conquiste bons acordos", diz Ademilson Terto da Silva, presidente do Sindicato.
O Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba abrange 14 cidades da região.

domingo, 28 de agosto de 2011

CONCLAT, encontro multissindical que originou a CUT, faz 30 anos.

Às 10h desta terça, 23 de agosto, no Plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, acontece uma sessão solene em homenagem aos 30 anos de realização da Conclat (Conferência Nacional da Classe Trabalhadora). A Conclat, que foi realizada entre os dias 21 e 23 de agosto de 1981 na Praia Grande (SP), teve como uma das principais resoluções a criação da Central Única dos Trabalhadores, o que ocorreria de fato dois anos depois, em São Bernardo do Campo.
Esta é a reprodução da capa de uma cartilha preparada para a CONCLAT, em 1981
A sessão solene de amanhã é uma iniciativa do deputado federal Vicentinho (PT-SP), que à época da Conclat, da qual participou, era vice-presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC. Vicentinho, que também foi presidente da CUT, comenta: “A Conclat foi um momento muito importante da vida brasileira. Foi um desafio à ditadura, em plena ditadura. Cinco mil delegados de todo o País chegando de barco, de ônibus, de todos os jeitos, unindo todas as correntes do movimento sindical, dos conservadores aos combativos. Foi a placenta da criação da CUT”.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Não se combate a crise econômica sem a forte intervenção do Estado, dizem debatedores em seminário da CUT

/08/2011

Para Artur Henrique, é preciso também fortalecer mercado interno, salário e renda

Escrito por: Marize Muniz

A importância das intervenções do Estado em momentos de crise econômica mundial como a atual foi consenso entre todos os debatedores do seminário “Política Industrial e Desenvolvimento”, que está sendo realizado pela CUT, nesta terça-feira (9), em Brasília.
O presidente da ABDI – (Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial) e secretário Executivo do ministério do Desenvolvimento, Mauro Borges Lemos, disse que a crise atual é semelhante à de 1929, e não podemos correr o risco de realizar um grande debate ideológico sobre como enfrentar a crise, como ocorreu naquela época em que se defendia a não intervenção do estado o que acabou provocando a grande depressão na década de 30.
“O capitalismo só se recuperou com um grande programa de gastos públicos, que ignorou a visão liberal de que o Estado não devia intervir naquele momento crítico”.
Artur Henrique, presidente da CUT, concordou que as intervenções do Estado são inquestionáveis, mas lembrou que, ao elaborar políticas para revigorar a indústria, é fundamental que o governo lembre também da importância do fortalecimento do mercado interno e que, para isso, é necessário também fortalecer o salário, a renda, o salário mínimo.
“É, no mínimo, uma burrice o discurso do ministro da Fazenda, Guido Mantega, de que não pode ter aumento de salário neste momento,” conclui Artur.
Borges Lemos afirmou que é exatamente esta a orientação da presidenta Dilma Rousseff. Segundo ele, a presidenta determinou que a política industrial tem de fortalecer o mercado interno, um dos eixos do Brasil Maior que estão alinhados a outros dois: investimentos em inovação tecnológica e qualificação profissional.
“O que sustenta nossa política industrial é a inovação, a qualificação e o fortalecimento do mercado interno,” disse ele, que fez questão de ressaltar a importância da iniciativa da CUT de realizar este seminário sobre o plano Brasil Maior porque, segundo ele, essa política industrial está em construção e a presença dos trabalhadores na elaboração da mesma está garantida.
O presidente da ABDI falou ainda sobre as diretrizes do Brasil Maior, detalhando as relações entre cada uma das medidas com as questões trabalhistas levantadas pelos dirigentes CUTistas. Sobre o fortalecimento das cadeias produtivas, por exemplo, ele explicou que é preciso combater a importação que representa uma ameaça ao emprego em setores intensivos em mãos de obra como o de calçados e o têxtil. "Essa é uma das principais diretrizes do plano", disse, complementando: “Os instrumentos que estamos usando para combater essa ameaça são a desoneração da folha, o financiamento público e a regulação do mercado de trabalho, inclusive, o fortalecimento do ensino técnico”.
Borges Lemos falou ainda sobre ampliação de novas competências tecnológicas e de negócios e qualificação profissional que, afirmou, “é o maior gargalo para a economia brasileira dar um salto de qualidade neste momento. É um desafio do governo, uma questão chave para a gente”.
Quanto à desoneração de tributos, o presidente da ABDI disse que as medidas implementadas pelo governo eliminam diretamente os tributos aos investimentos e que isso foi feito para defender o emprego.
“O Brasil é uma das únicas, se não for a única, economia do mundo que tributa investimentos. Ou seja, onera o emprego, compromete a renda e a qualidade de vida da população”.
A posição contrária da CUT à desoneração – a CUT é contra a maneira como a desoneração foi decidida, sem debate com os trabalhadores, sem diálogo social – ajudou a acender um sinal amarelo, disse Borges Lemos, que acrescentou: “mas é uma política de garantia de emprego. Estamos convencidos de que essa medida é relevante”.
O secretário Executivo do ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) falou sobre a importância de medidas como conteúdo local e mercado de derivativos e disse que “a FINEP – Financiadora de Estudos e Projetos, do MCT, está sendo robustecida com aumento no volume de recursos que vão financiar a inovação tecnológica, pesquisa e desenvolvimento”.
O economista Anselmo dos Santos, pesquisador do Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho (Cesit/Unicamp), concordou que o Estado tem de ter participação incisiva, mas que a política industrial tem de ter impacto direto na preservação do emprego e também na geração de emprego de qualidade. “Não há nada claro no Brasil Maior que possa traduzir na melhoria das condições de trabalho e remuneração”, completou.
Anselmo também destacou que é preciso ampliar o acesso das informações aos trabalhadores para que os dirigentes sindicais possam monitorar os impactos das medidas. Ou seja, está sendo gerado mais emprego? Onde? Quantos? Com que qualidade? E como estão os salários? E a produtividade?
A política industrial, segundo o economista, tem de impulsionar ganhos de produtividade e pensar questões de segurança e saúde do trabalho, tem de reconhecer convenções da OIT que asseguram garantia de emprego.
“Grande parte dos brasileiros não tem carreira, não tem estabilidade por conta da alta rotatividade”, encerrou ele.
O presidente da CUT reconheceu que a crise é gravíssima e exige medidas importantes, mas criticou o fato de a crise ser fruto de uma decisão econômica de deixar o mercado resolver os problemas que forem surgindo; e, especialmente, a falta de diálogo e negociação e também de medidas que combatam as causas da crise, que, segundo ele, são câmbio e juros.
“A CUT concorda que é fundamental tomar medidas para fortalecer a economia brasileira. Isso vale para a transferência de tecnologia, vale para compras governamentais etc., e também que temos de estimular a exportação de produtos de valor agregado, articulando com uma integração produtiva na América Latina. Concordo que isso é papel do Estado. O que faltou foi atacar as causas, que são câmbio e juros”.
Para Artur Henrique, no diálogo aberto agora, depois que a CUT se recusou a participar da cerimônia de lançamento do Brasil Maior, vamos ter de discutir seriamente a questão das contrapartidas, que não são só emprego, ressaltou.
“JBS Fri Boi, por exemplo. Vamos continuar financiando empresas como essa que tem o maior índice de Ler Dort do país? Vamos continuar sem cobrar contrapartidas como respeito as entidades sindicais representativas, negociação coletiva, salário e emprego decente?”
Não basta a boa intenção de quem está elaborando as medidas, disse Artur, que mostrou uma reportagem publicada no jornal Valor Econômico de hoje (9), onde um executivo de um grupo têxtil, setor que acabou de ser beneficiado com desoneração da folha, prevê queda nos índices de emprego do setor.
“Esse sujeito acabou de ter sua folha desonerada mas não está nem aí para o emprego, para a saúde, para a segurança. Tem de exigir isso, tem de estar escrito no papel senão parte do empresariado brasileiro não vai estar nem aí para contrapartidas. Vamos colocar o texto da Convenção 158 na Medida Provisória”.
O correto, disse Artur, seria debater Reforma Tributária, como a CUT vem pedindo há 4 meses, para acabar com a injustiça tributária, meter o dedo no setor financeiro, ter acesso aos dados de faturamento deste e de outros setores para, só a partir daí, discutir alíquotas de desoneração.
“Nós queremos debater o que está escrito na Constituição de 88 sobre seguridade social – a vinculação de recursos, tirou daqui, vai para lá -, tem de cobrar mais dos setores que empregam menos; não é o ministro que decide”.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Sindicalista da CUT concorda em parte com o programa “Brasil Maior”


Donizeti Silva (CUT), José Paulo (FEM) e Jorge Alano (Secretário de Finanças de SBC)
acesse mais fotos: www.flickr.com/photos/fem-cutsp
Os debates do Seminário da FEM-CUT/SP sobre Reforma Tributária também contaram com a participação do diretor da CUT Nacional e presidente do Instituto Observatório Social (IOS), Aparecido Donizeti da Silva e do Secretário de Finanças da prefeitura de São Bernardo do Campo, Jorge Alano. Esta mesa foi coordenada pelo Secretário de Finanças e Administração da FEM, José Paulo da Silva Nogueira (foto) e pelo presidente da Federação, Valmir Marques (Biro Biro).
Donizeti falou sobre o programa “Brasil Maior”, lançado pela presidenta Dilma, principalmente, sobre a proposta de desoneração da folha de pagamento. “Concordamos em parte. Para nós é um pirulito com açúcar. O governo não chamou os trabalhadores para debater o assunto. Um dos problemas é que ela não prevê as contrapartidas sociais para as empresas, como a geração de empregos”, disse.
O sindicalista explicou também que não dá para desonerar a folha sem ter um olhar para a erradicação da pobreza. “O Brasil até hoje não aprovou uma reforma tributária porque o jogo de interesses é muito grande. Dizer que o Brasil tem o maior tributo do mundo é mentira, nós temos a maior concentração de renda. E aí que muitos não querem mudar, por isso, a reforma emperra”, conta.
Donizeti terminou sua palestra parabenizando o ramo metalúrgico pela iniciativa e disse que as Federações e Confederações têm um papel preponderante para organizar os trabalhadores e apresentar qual a reforma que a CUT defende. “Temos que incluir neste debate as nossas propostas de redução da jornada, sem redução no salário, e o fim do “maldito” imposto sindical”, concluiu.
Compartilhando da opinião, Jorge Alano, disse que o sistema tributário brasileiro tem um dos mecanismos mais perversos e é importante o movimento sindical "lutar pela implantação de um sistema justo".
A Secretária de Formação da CUT/SP, Telma Andrade Victor salientou que esta discussão não pode parar. “Temos que levar a nossa visão de proposta para os trabalhadores. Este debate tem que chegar ao chão de fábrica”.
O presidente da FEM-CUT/SP, Valmir Marques, Biro Biro, disse que os metalúrgicos da CUT contribuirão com este debate e produzirão uma cartilha didática para esclarecer a importância da reforma tributária cutista para a categoria.

FEM-CUT/SP levará as propostas da Reforma Tributária da CUT para o chão de fábrica


Nilson Costa, diretor FEM na mesa, e no destaque o professor Evilásio da UNB
acesse mais fotos: www.flickr.com/photos/fem-cutsp
Hoje, o debate sobre a Reforma Tributária no Brasil está dividido em duas propostas: de um lado a dos trabalhadores, representados pela CUT, que quer mudar o sistema atual que é injusto e desigual – porque cobra mais impostos de quem ganha menos (49% até dois salários mínimos) do que quem ganha mais (26% acima de 30 salários) e defende uma desoneração na folha de pagamento que assegure contrapartidas sociais, como exemplos, a manutenção, geração de empregos e o combate à rotatividade.
Por outro, a proposta dos empresários e da mídia que acusa o Brasil de ter a maior carga tributária do mundo –- isso não é verdade, o País possui a 18ª posição -- de pagar 102% de encargos na folha de pagamento -- outra mentira na realidade os custos não passam de 25% -- e de desonerar a folha sem garantir nenhuma proteção ao trabalhador.
Esta foi a tônica do Seminário da Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT/SP (FEM-CUT/SP), realizado na última sexta-feira, dia 5, na sede da FEM-CNM-CUT, em São Bernardo. O evento reuniu dirigentes dos 14 sindicatos metalúrgicos filiados em todo o Estado e foi promovido em parceria com a Secretaria de Formação da CUT/SP.
O ramo metalúrgico cutista foi o primeiro a iniciar este debate, atendendo orientação da CUT Nacional que realizou Seminário sobre o tema em março e deliberou que todos os 16 ramos representados pela Central socializem com as suas bases a proposta de Reforma Tributária defendida pelos trabalhadores.

 
Sistema tributário
Um dos palestrantes convidados pela FEM foi o professor Evilásio Salvador, economista, mestre e doutorando em Política Social na Universidade de Brasília (UNB), que apresentou aos dirigentes como funciona o sistema tributário brasileiro. O Secretário de Política Sindical da Federação, Nilson Costa, coordenou a mesa, que aconteceu na parte da manhã.
Salvador disse que a Reforma Tributária tem que defender os direitos e não retirá-los e salientou que, ao contrário, dos discursos da FIESP (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo) e da CNI (Confederação Nacional da Indústria) o Brasil não tem a maior carga tributária do mundo, mas a 18ª (registrando 35% do Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas por uma nação) e o seu maior problema é a alta concentração da renda e a má distribuição. “A carga tributária é a medida do esforço da sociedade para o financiamento das políticas públicas. E hoje esta carga incide em três pilares: renda, patrimônio e consumo. Pouco mais da metade da arrecadação vem do consumo (55%)”, explica.
O economista defende a proposta de Reforma da CUT que destaca que “quem ganha mais deve pagar mais imposto e quem ganha menos, paga menos”. Ele explica que a falta de isonomia na tributação da renda faz com que os trabalhadores paguem a conta. “Nem todos os rendimentos de pessoas físicas são tributados. Das 23,5 milhões de declarações de ajuste de imposto de renda do ano-base de 2006 (exercício de 2007), apenas 5.292 contribuintes apresentaram rendimentos tributáveis acima R$ 1 milhão. As grandes fortunas são isentas de IR (Imposto de Renda). Chegamos a conclusão que os milionários do Brasil não pagam imposto, mas sim os pobres”.
Evilásio ressaltou que uma das medidas para mudar esta grave realidade é não corrigir apenas a tabela do IR, mas trazer todas as rendas para uma única faixa e fazer assim uma correção.
Sobre a desoneração da folha do programa “Brasil Maior” – anunciado no último dia 2 pela presidenta Dilma -- o professor vê a medida com ressalvas. “A proposta não exige contrapartidas sociais para os empresários, e isso é preocupante, porque o nosso sistema previdenciário é formado pela arrecadação de impostos dos empregadores e empregados. Qualquer mudança pode acarretar em uma queda de arrecadação que afetará a previdência”, alerta. Salvador ainda ressaltou que, ao invés de debater a desoneração, o governo Dilma deveria se preocupar mais “com o câmbio e juros”, pensando em uma política que ajudasse a equilibrá-los.

Modelo chinês não interessa ao Brasil


O sociólogo e técnico do Dieese, Fausto Macedo, no Seminário da FEM
acesse mais fotos: www.flickr.com/photos/fem-cutsp

O sociólogo e técnico do Dieese da Subseção do SMABC, Fausto Macedo, também participou do Seminário da FEM-CUT/SP sobre Reforma Tributária e relatou que foram poucas as tentativas de se fazer uma reforma tributária no Brasil. “As alterações que aconteceram foram nos governos dos militares e na Constituição de 1988”, lembra. Macedo chamou a atenção dos sindicalistas para que incorporem nos seus discursos os dados reais do impacto dos encargos sociais na folha de pagamento. “Na hora de reclamar que é importante desonerar a folha, os empresários vem com o discurso de que o impacto é de 102%, mas na realidade não passa de 25%”, explica.
Segundo o sociólogo, os empresários consideram como encargos, o que na verdade deve ser visto como salário, por exemplos: o repouso salarial remunerado; as férias remuneradas; o adicional de 1/3 sobre as férias; os feriados; o 13º salário, entre outros, que juntos totalizam 102%.
Na realidade, o que devem ser considerados como encargos sociais --que são repassados ao governo e também para as entidades empresariais com o objetivo inicial de financiar programas universais – são o INSS; seguro acidentes do trabalho; salário educação; Incra; Sesi ou Sesc e Sebrae, que representam 25,1%.
O técnico do Dieese criticou o mercado que sempre usa como exemplos os modelos chinês e indiano. “Lá os encargos trabalhistas são menores, entretanto, não tem seguridade social (ações que garantem o direito ao cidadão à saúde, à previdência e à assistência social) como o Brasil tem. O modelo chinês, por exemplo, não tem proteção ao trabalhador e isso não nos interessa”, ressalta.
O sociólogo disse que é fundamental o Brasil corrigir a injusta desigualdade e concentração de renda no País, com a adoção de medidas que valorizem cada vez mais a renda dos trabalhadores. “O combate à informalidade é essencial, assim como a melhoria do poder de compra das famílias”, concluiu.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Crise na Satúrnia ameaça 170 empregos diretos

Grupo de trabalhadores em frente a fábrica durante o protesto realizado na manhã desta sexta-feira, dia 5
Grupo de trabalhadores em frente a fábrica durante o protesto realizado na manhã desta sexta-feira, dia 5
Liderados pelo Sindicato dos Metalúrgicos, os 170 funcionários da Satúrnia, fabricante de baterias especiais instalada na zona industrial de Sorocaba, estão se organizando para fazer uma campanha pela manutenção dos seus empregos. Problemas de gestão da empresa têm feito as dívidas se acumularem tanto que os funcionários estão com os salários atrasados desde o dia 30 e até a energia elétrica da fábrica pode ser cortada nos próximos dias.

Na próxima semana, por orientação da gerência da fábrica, a grande maioria dos funcionários deve ficar em casa, pois não há matéria-prima para fabricar as baterias e a empresa de ônibus que transporta os trabalhadores vai parar de atender à Satúrnia por falta de pagamento.

Além disso, a Satúrnia tem atrasado os depósitos de FGTS dos funcionários, que também tiveram o convênio médico cortado por falta de pagamento por parte da empresa.

Com problemas de crédito no mercado, há risco inclusive de atraso na produção de uma bateria para submarino encomendada pela Marinha Brasileira.

Segundo o Sindicato, recentemente a Marinha liberou R$ 1,7 milhão para a Satúrnia como adiantamento pelo produto, que custa aproximadamente R$ 12 milhões e demora seis meses para ser fabricado.

Além de baterias para submarinos, a Satúrnia fabrica também baterias industriais, para o sistema de metrô, transporte ferroviário em geral e telecomunicações, entre outras.
Protesto e reuniãoA planta da Satúrnia de Sorocaba fica no bairro Iporanga, local de pouco fluxo de trânsito e, portanto, baixa visibilidade pública. Mesmo assim, na manhã de hoje, sexta-feira, dia 5, trabalhadores e Sindicato realizaram um primeiro protesto em frente à fábrica. Por duas horas, eles expuseram faixas que denunciavam as dívidas da empresas, os atrasos de salários e encargos e a falta de comunicação com os acionistas da Satúrnia, que faz parte do grupo ALTM, do Rio de Janeiro.

Ainda na sexta, à noite, os trabalhadores se reuniram na sede do Sindicato dos Metalúrgicos para definir os rumos do movimento.
Prefeitura
Na última quarta-feira, dia 3, diretores do Sindicato dos Metalúrgicos, juntamente com o vereador Izídio de Brito (PT), reuniram-se com o secretário de Desenvolvimento de Sorocaba, Mário Tanigawa, para expor o problema e pedir apoio da prefeitura.

"O secretário disse que o governo municipal [do prefeito Vitor Lippi - PSDB] não pode interferir em assuntos da iniciativa privada, mas que convidaria diretores da Satúrnia para conversar sobre a crise na empresa e suas perspectivas de mercado", explicou Alex Sandro Fogaça, dirigente sindical e funcionário da Satúrnia.

"Mas já é sexta-feira, os salários continuam atrasados, os acionistas da Satúrnia e ALTM não dão satisfação para ninguém, a produção está parada porque a empresa não tem mais crédito no mercado", indigna-se o diretor do Sindicato.
TradiçãoA Satúrnia tem 80 anos de mercado, mas já trocou de mãos diversas vezes. Até o início dos anos 80, a fábrica estava instalada na cidade de São Paulo, quando então se transferiu para Sorocaba. Na época, a empresa fabricava também baterias automotivas e tinha como carro-chefe a marca Heliar.

Em meados dos anos 90, houve uma divisão entre os setores de baterias industriais e de baterias automotivas.

A produção de baterias automotivas trocou de donos diversas vezes, mas continua forte no mercado e hoje é controlada pela Johnson Controls, que tem sua fachada voltada para a movimentada avenida independência, na zona industrial de Sorocaba.

Já o setor de baterias especiais, que mantém o nome Satúrnia, sofreu uma divisão inclusive física. Sua entrada hoje fica no bairro Iporanga e faz divisa com os fundos da Johnson Controls.

Na época, a Satúrnia foi vendida para o Grupo Brasileiro Sul América de Seguros, que a revendeu para um grupo Inglês BTR/Hawker. No final dos anos 90, a então Satúrnia Hawker foi vendida para o grupo norte-americano Eaton, que poucos anos atrás a revendeu para o grupo ALTM

Brasil Maior, só com contrapartidas sociais. Mas, afinal, o que são contrapartidas sociais?

Queremos o desenvolvimento da indústria brasileira e de todos os setores econômicos do País, afinal isso abre possibilidades para a geração de empregos e de geração de renda.
Portanto, não somos contra as intenções do Plano Brasil Maior, anunciado no último dia 2 pelo governo Dilma.
Porém, queremos chamar a atenção para o fato de que, se o desenvolvimento da indústria abre possibilidades para a geração de empregos, não garante, por si só, que esses resultados se traduzam em justiça social e distribuição de renda.
Por isso nos colocamos contra o método com que o Plano foi elaborado e anunciado. É certo que a presidenta Dilma e ministros receberam uma delegação de dirigentes sindicais, dois dias depois do anúncio original do Plano, para afirmar que seremos ouvidos durante a preparação dos projetos de lei e das medidas provisórias que darão forma ao Brasil Maior.
Portanto, é o momento de reafirmarmos nossas propostas sobre o tema. Se o governo não incorporar propostas vindas do movimento sindical, perderá a oportunidade de introduzir no seu projeto cláusulas importantes para garantir que os esforços de incentivo à produção, a ser financiados pelo dinheiro do contribuinte, melhorem a situação do mercado de trabalho no País.
O governo, em especial a área econômica, por vezes dá-nos a impressão de acreditar que a simples criação de novas vagas de trabalho é o bastante para melhorar a vida da população.
Não é. O Brasil ainda tem um mercado de trabalho caracterizado pela precariedade. Baixos salários, alta rotatividade, grandes taxas de informalidade, condições de segurança e saúde do trabalho ruins na maioria dos setores econômicos e uma jornada extensa que toma dos trabalhadores o tempo que teriam para se qualificar e viver mais com a família, para citar alguns dos problemas que a imensa maioria das pessoas vivencia na pele durante o período em que estão em serviço.
Podemos lembrar de outros problemas sérios para além do ambiente de trabalho mas que a ele estão profundamente ligados, como o transporte público que massacra legiões de trabalhadores na ida e na volta da lida diária, a saúde pública que continua devendo em qualidade e as dificuldades para prover a educação escolar dos filhos.
E o que um projeto como o Plano Brasil Maior tem a ver com isso, poderiam perguntar alguns. Tem tudo a ver.
O governo pretende abrir mão, através de cortes de impostos, de R$ 25 bilhões até 2012. Isso vai exigir um sacrifício de toda a sociedade, pois é dinheiro a menos no combate a problemas tão grandes como os já citados.
Se é para fazê-lo, que se associe a medida a outras que costumamos chamar de contrapartidas sociais. O setor industrial vai receber benefícios e essa é uma boa oportunidade para instituir essas contrapartidas. Do contrário, a sociedade vai se sacrificar para beneficiar um único grupo ou setor.
Quem receber os incentivos do Brasil Maior deve ser obrigado, sob pena de perdê-los, a manter certos compromissos. Vamos enumerar alguns, que podem se tornar realidade se forem incluídos no pacote de medidas do Plano.

Garantia de geração de empregos decentes: ou seja, carteira assinada e direitos já previstos na legislação. Será preciso criar mecanismos de aferição e articular os já existentes para monitorar se os setores e empresas beneficiados estão cumprindo as metas de geração de emprego estabelecidas.
Respeito à representação sindical dos trabalhadores: inclusive com organização por local de trabalho, que na prática é a presença do sindicato no interior das empresas, com poder de negociação. Essa experiência, que alguns empresários dizem temer, é absolutamente bem sucedida em importantes empresas. Sugiro a todos uma visita para conhecer as comissões sindicais que existem nas grandes montadoras do ABC.
Hoje as práticas antissindicais estão disseminadas por todos os setores, o que fragiliza os trabalhadores na relação com seus empregadores. Por isso é preciso criar e implementar uma lei de práticas antissindicais.
Redução da jornada: é difícil imaginar um momento mais propício para fazer o projeto de redução da jornada semanal de trabalho avançar. Enquanto se dá benefícios a um setor, divida-se um pouco dos ganhos com os trabalhadores.
Combate à alta rotatividade: no Brasil, dois terços dos vínculos empregatícios são desfeitos antes de o trabalhador completar um ano de casa. 40% de todas as demissões que ocorrem no período de um ano atingem pessoas com menos de seis meses na empresa. Certamente a imensa maioria dessas pessoas demitidas será substituída por outras que ganharão salário menor. Precisamos mudar este quadro, e em nossa opinião, a ferramenta para essa mudança é a ratificação da Convenção 158 da OIT. O projeto já está no Congresso, e o governo poderia incluí-lo no pacote de medidas do Plano Brasil Maior.
Contrato coletivo nacional: quando as categorias ou os setores econômicos tiverem um contrato coletivo nacional, haverá patamares mínimos de remuneração salarial e condições de trabalho em todo o Brasil para aquela categoria ou setor econômico. Isso vai reduzir as assimetrias regionais e vai qualificar o emprego no País.
Proteção à Seguridade: sem falar na proposta que o governo apresenta para a desoneração da folha de salários, ideia muito arriscada se não estiver firmemente associada a mecanismos que garantam criação de empregos de qualidade. Houve iniciativas parecidas em outros momentos, como o Simples e o Super Simples, que não resultaram em aumento das contratações.
E a Seguridade Social deve ser preservada ao máximo. Não podemos permitir testes nessa área, pois o financiamento da Seguridade deve ser mantido.
Ainda neste ponto, é preciso dizer que a sistemática de cobrança da contribuição à Seguridade incidir sobre o faturamento, e não mais sobre o número de trabalhadores, teria sentido se fosse aplicada sobre o sistema financeiro, que ganha muito e emprega pouco, ou sobre empresas de alta tecnologia, pelos mesmos motivos.
Como proposta pelo governo, no entanto, a cobrança sobre o faturamento recai sobre empresas que empregam muito e ganham muito menos que os bancos. Ou seja, a função de estimular a geração de empregos que a medida poderia ter se perde no caminho.
Porém, mais importante é lembrar que a desoneração da folha só deveria ser debatida no âmbito de uma reforma tributária ampla, profunda, que torne nossa estrutura mais progressiva, ou seja, transforme-a dentro da lógica de que “quem ganha mais paga mais, quem ganha menos, paga menos”.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Trabalhador demitido injustamente adquiri o direito de participar do processo eleitoral da CIPA

CIPEIRO demitido na carecia METSO BRASIL  conquista o direito de concorrer a eleição da CIPA na empresa, pedimos o apoio de todos os companheiros da METSO que votem neste companheiro, é inaceitável a história recente da mesma com os acontecimentos de setembro e outubro de 2008 ainda não ter entendido o verdadeiro papel da "CIPA",  e tentar retalhar as lideranças comprometidas com a segurança no local de trabalho.
 Será que a Filandia onde é a sede da empresa tem conhecimento destes fatos?

terça-feira, 12 de julho de 2011

Empresa é notificada pela Justiça por proibir a entrada de dirigentes sindicais em suas dependências

Aconteceu e foi no Brasil, mais precisamente em Florianópolis. Uma empresa de origem belga, a Tractebel, havia dez anos não deixava dirigentes sindicais entrarem no local de trabalho.
Isso é prática antissindical, que deveria ser objeto de uma lei específica no Brasil (que infelizamente ainda não existe).
Também é uma forma de ajudar na sobrevivência de sindicatos que nada fazem pelo trabalhador – já que as empresas, ao manterem os sindicatos apenas do lado de fora, tornam-se cúmplices de um sindicalismo arcaico, de gabinete.
Daí a necessidade de adotarmos a Convenção 87 da OIT, que garante liberdade e autonomia sindical, além de uma lei contra práticas antissindicais.
Que fique claro: os patrões, ao agirem como o Tractebel, ajudam os sindicatos que vivem pendurados no imposto sindical.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Começa Campanha Salarial dos Metalúrgicos da CUT

Metalúrgicos aprovam bandeiras da Campanha Salarial na Plenária Estatutária - crédito: Zé Alfredo
Cerca de 200 sindicalistas filiados aos 14 sindicatos metalúrgicos da base da FEM-CUT/SP aprovaram na manhã deste sábado, 9, em Plenária Estatutária da Federação as principais reivindicações que nortearão a Campanha Salarial do ramo neste segundo semestre. A Plenária aconteceu na sede da FEM-CNM/CUT, em São Bernardo do Campo.
Os metalúrgicos da CUT reivindicarão a reposição integral da inflação com aumento real no salário; a valorização nos pisos; a ampliação da licença maternidade de 120 para 180 dias; a Organização no Local de Trabalho por meio dos Comitês Sindicais por Empresa (CSE); a redução na jornada de trabalho de 44h para 40h, sem redução no salário, e a melhoria e ampliação dos direitos sociais. “O cenário econômico é bom, mas diferente do ano de 2010. Mas como em todos os anos, sempre conquistamos bons acordos graças ao nosso poder de organização e mobilização. Somos uma categoria referência no País e nesta Campanha lutaremos para avançar no direitos sociais e manter os ganhos reais conquistados nos últimos anos”, explica o presidente da FEM-CUT/SP, Valmir Marques (Biro Biro).
Biro destacou que o reconhecimento da Organização no Local de Trabalho (OLT) é uma das principais bandeiras. “No nosso ramo, os CSEs iniciaram em 1999 no ABC e hoje expandimos para Sorocaba, Taubaté e Salto. Queremos ampliá-los em toda a nossa base porque os Comitês têm sido responsáveis pelo aumento do diálogo social nos locais de trabalho e pelo crescente estabelecimento de acordos e soluções de conflitos nas empresas”, relata.
Na base da FEM-CUT/SP, cerca de 175 empresas já possuem essa representação sindical, em caráter permanente. O ramo metalúrgico cutista já apresentou ao governo federal uma proposta que visa a regulamentação dos CSEs no País por meio de uma legislação específica. “O direito dos trabalhadores de se organizarem no local de trabalho é uma grande luta e bandeira permanente para nós”, concluiu.
Plenária Estatutária da FEM-CUT/SP - crédito: José Alfredo
Assembleias e Lançamento
No período de 11 a 17 de julho, os 14 sindicatos metalúrgicos filiados realizarão as assembleias nas bases para apresentar a pauta aprovada na Plenária Estatutária da FEM.
A Federação Metalúrgica cutista fará o Ato de Lançamento da Campanha, no dia 21 de julho, em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). Nesta data, os presidentes da Federação e dos sindicatos filiados entregarão as pautas de reivindicações para os representantes das sete bancadas patronais (ver boxe abaixo-base FEM).
Uma novidade é que neste ano a FEM não negociará com o Sinfavea (Sindicato Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), mas com um Grupo de Montadoras, formado por Mercedes Benz, Ford, Scania, Toyota e Volkswagen.
Principais reivindicações aprovadas na Plenária Estatutária da FEM-CUT/SP
Reposição integral da inflação;
Aumento real no salário;
Valorização nos pisos salariais;
Licença Maternidade de 180 dias;
Ampliação nos direitos sociais;
Organização Sindical no Local de Trabalho;
Jornada de 40h semanais, sem redução no salário.
Base FEM-CUT/SP
A FEM-CUT/SP tem 14 sindicatos metalúrgicos filiados, que representam 250 mil trabalhadores em todo o Estado. A data-base é 1º de setembro. A Federação negocia com sete bancadas patronais divididas nos seguintes setores:
Montadoras (ABC paulista, Taubaté e São Carlos);
Fundição;
Estamparia;
Grupo 2 (máquinas e eletrônicos);
Grupo 3 (autopeças, forjaria, parafusos);
Grupo 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos ferroviários, rodoviários entre outros);
Grupo 9 (antigo G10 - reúne os sindicatos patronais dos setores de lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação, material bélico entre outros).
Total: 250 mil metalúrgicos em todo o Estado

Sindicalistas e Montadoras querem ampliar o modelo de negociação sindical

Da esquerda para direita: Nilton (VW), Sérgio, Biro, Isaac e Erick durante coletiva à imprensa - crédito foto: Mídia Consulte
Cerca de 55 sindicalistas e representantes das montadoras do ABC paulista (Fiat, GM, Volkwagen, Toyota e Ford) iniciaram na segunda, dia 11, um debate sobre a competitividade e o futuro da indústria automobilística brasileira na base da FEM-CUT/SP, na sede da entidade, em São Bernardo do Campo. Promovido pela FEM-CUT/SP em parceria com a Fundação Vanzolini (ligada à USP), o evento que termina nesta terça, dia 12, tem como finalidade ampliar o modelo de negociação existente entre os sindicatos metalúrgicos da base da Federação cutista (ABC, São Carlos e Taubaté) e Tatuí (Força) com as montadoras visando incluir temas de interesse comum, tais como: empregos; ações para competir com os importados; novos produtos/plantas; ações governamentais, relações de trabalho com as matrizes entre outros. “Temos um bom diálogo com as montadoras e queremos neste Seminário fomentar esta relação, debatendo a manutenção da qualidade do emprego na nossa base e a valorização da produção da indústria automobilística”, disse o presidente da FEM-CUT/SP, Valmir Marques (Biro Biro).
O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, Sérgio Nobre, -- sindicato que tem o maior número de trabalhadores nas montadoras cerca de 45 mil – ressaltou que o Seminário também terá como metas fortalecer a base dos trabalhadores e projetar uma indústria forte. “Temos muita preocupação com a indústria nacional, principalmente, com esta questão do aumento das importações. O Seminário “Brasil do Diálogo” e a passeata que reuniu mais de 30 mil metalúrgicos na Anchieta, no último dia 8, são ações que realizamos e agora vamos discutir com a presidenta Dilma medidas para proteger a nossa indústria”, explicou.

Sindicalistas durante o Seminário na sede da FEM-CNM/CUT - crédito da imagem: Mídia Consulte
Brasil competitivo
Com a coordenação da Fundação Vanzolini (boxe dados do setor abaixo), os dirigentes e representantes das Montadoras discutiram na parte da tarde no Seminário propostas para alavancar a competitividade da indústria no País.
O gerente de Recursos Humanos da VW, Nilton Júnior, destacou que é fundamental ter um equilíbrio entre emprego de qualidade e competitividade, que dê maior importância tecnológica. “É fundamental ter competitividade, porque abre espaço para a exportação. Produtos com maior valor agregado impactam positivamente na balança comercial”, disse.
Nesta terça, dia 12, os participantes continuarão as discussões e a ideia é definir um conjunto de ações que contribua na ampliação do modelo de negociação.
Mercado automotivo
Os professores Roberto Marx, Mauro Zilbovicius e Adriana Marotti de Mello da Fundação Vanzolini apresentaram no 1º dia do Seminário dados sobre o mercado automobilístico brasileiro e o cenário macroeconômico, baseados na Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
O Estado de São Paulo se destaca no ranking nacional da produção de veículos, concentrando 45,4% do mercado; em segundo lugar vem Minas Gerais (24%) e o Paraná registra a terceira posição (10,9%).
Sobre a divisão da produção total de veículos por montadora, os dados de 2010 apontam que a Volkswagen lidera com 34,3%; seguida da Fiat (20,4%), GM (18,8%) e Ford (8,4%).
O aumento da participação de veículos importados nas vendas foi outro indicador apresentado, que mostra preocupação. As vendas passaram de 5,1% (87,9 mil em 2005) para 18,8% (660 mil em 2010).
Segundo ainda o estudo da Fundação Vanzolini, se forem mantidas as condições macroeconômicos atuais, o mercado brasileiro de veículos leves atingirá 6,2 milhões de unidades em 2025 e as quatro grandes montadoras instaladas no ABC que atualmente detêm 82% da produção terão 66%.

Viviane Barbosa, editora do Portal da FEM-CUT/SP

quarta-feira, 6 de julho de 2011

FEIJOADA DO PT

SÁBADO DIA 09/07

Local: Monteiro Lobaro


Horário: 12h

Organização: PT de Sorocaba

“Pauta do desenvolvimento é ganho real de salário”, afirma CUT

10 mil avermelham centro da capital paulista

Escrito por: Tatiana Melin, Alexandre Gamon e Leonardo Severo

Vagner Freitas:
Vagner Freitas: "Vamos realizar as maiores e melhores campanhas salariais do segundo semestre"
Cerca de 10 mil trabalhadores tomaram o centro da capital paulista nesta quarta-feira, 6 de julho, Dia Nacional de Mobilização da CUT, “em defesa de ganhos reais”. Antes do ato, bancários do Itaú Unibanco reagiram às recentes demissões e paralisaram parcialmente os prédios do Ceic e da Patriarca, em protestos que contaram com a participação de 12 mil trabalhadores, que atrasaram o expediente em cerca de três horas.
“Reafirmamos que vamos realizar as maiores campanhas salariais do segundo semestre. Porque a pauta dos trabalhadores é a do desenvolvimento, é aumento real de salário, são políticas de geração de emprego e renda. Foi isso que aprendemos com o governo Lula”, afirmou Vagner Freitas, secretário de Administração e Finanças da CUT. Vagner condenou veementemente o “discurso atrasado” do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, de que salário é inflacionário. “Segurar salário, demitir e arrochar é a agenda conservadora dos que perderam as eleições, dos neoliberais que arrebentaram a economia”, enfatizou.
A concentração iniciou às 9 horas da manhã em frente à Praça da Sé, logo completamente tingida de vermelho pelos cutistas que chegaram de todas as regiões do Estado, aos que se somaram militantes do Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), da Central dos Movimentos Populares (CMP) e da Marcha Mundial de Mulheres.
Nas intervenções das lideranças das Confederações e de Sindicatos, como a de Sérgio Nobre, dos Metalúrgicos do ABC; Juvandia Moreira, dos Bancários de SP e Douglas Izzo, da Apeoesp, a afirmação da necessidade de um projeto nacional de desenvolvimento com valorização do trabalho e distribuição de renda, com um Estado forte, defensor de direitos e promotor da justiça social.
No deslocamento dos 100 ônibus de trabalhadores até a capital, muitos puderam sentir no bolso o verdadeiro assalto do novo reajuste dos pedágios do governo estadual, de até 9,77%. Faixas e cartazes denunciavam o governo Geraldo Alckmin pelo abuso e cobravam a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) pela Assembleia Legislativa. Presentes ao ato, os deputados estaduais Luiz Cláudio Marcolino, Carlos Grana, Edinho Araújo, Simão Pedro e Adriano Diogo, todos da bancada do Partido dos Trabalhadores, denunciaram as armações feitas pelos tucanos para barrar a instalação da CPI. Representando a bancada federal do PT, o deputado Vicentinho reiterou o compromisso com o combate à precarização das relações de trabalho e denunciou o projeto do deputado Sandro Mabel que, “embora da base governista, tenta promover as terceirizações para retirar direitos”.
Para Maria Fernanda, da Marcha Mundialdas Mulheres, o movimento participa doDia Nacional de Mobilização da CUT, pois a pauta da classe trabalhadora também faz parte da luta das mulherespor melhores condições de vida.Os movimentos sociais unidos é que farão a diferença, enfatizou. “Nós queremos também a redução da jornada de trabalho, pois sabemos que as mulheres sofrem extensas e até mesmo duplas jornadas. Também estamos aqui pela reforma agrária, pois sabemos que o que o campo planta a cidade janta. Estamos aqui para fazermos a luta juntos. E seguiremos em marcha até que todas sejamos livres”, declarou.
Raimundo Bonfim, representante da Central dos Movimentos Populares(CMP), ressaltou as lutas que os movimentos sociais desenvolveramnas décadas de 80 e 90 contra o modelo neoliberal implantado pelo governo de Fernando Henrique Cardoso. “Nós já estivemos juntos no passado, MST, Marcha, CUTeCMP para barrar o neoliberalismo, o FMI, o FHC, a Alca. Nós temos lado nessa luta. Enquanto as outras centrais não se definem, estamos com a CUT, que tem uma ligação histórica conosco”. “Aqui é o começo de uma grande rearticulação que levar as pautas dos trabalhadores adiante”, acrescentou.
Presidente da CUT/SP, Adi dos Santos Lima, reconheceu a determinação e o compromisso das mais de cem entidades sindicais responsáveis pelo sucesso damobilização realizada pela Centralno estado, que reforça a pauta nacional dos trabalhadores/as. Ele lembrou que para que a agenda seja efetivada, é preciso pressionar o Congresso Nacional. “Não adianta apenas irmos para Brasília, precisamos também estar na base diretamente com os trabalhadores e trabalhadoras. Já vimos que sem pressão nossa luta não avançará no Congresso. Mas a CUT é diferente e se organiza na rua, por isso não descansaremos enquanto a nossa agenda não for cumprida”.
Adi defendeu o fim do imposto sindical, com uma mudança na estrutura sindical e com o direito de organização no local de trabalho, sem a pulverização dos sindicatos, como ocorre. “Hoje temos mais de 18 mil sindicatos, mas muitosestão aí só para receber o imposto sindical, pois não são representativos e não fazem a luta do trabalhador”.
De acordo com Adi, a CUT luta pela “liberdade e autonomia sindical”, defendeque os trabalhadores decidam democraticamente, em assembléia,como irão contribuir com o sindicato. O presidente da CUT-SP reiterou que aCentral intensificaráa campanha pelo fim dessa cobrança compulsória aos trabalhadores.“Nós não temos medo de propor uma negociação em assembleia, pois os nossos sindicatos são representativos, fazem a luta e campanhas salariais vitoriosas”,concluiuAdi.
Vagner Freitas lembrou que “a luta de classes não acabou e que para enfrentar o capitalismo selvagem é preciso que cada entidade faça o seu papel. A CUT investe no movimento de massas, em colocar os trabalhadores na rua, em fazer a disputa de projeto por uma sociedade mais justa, uma sociedade socialista”. Para avançarmos na construção deste novo tempo para a classe trabalhadora e para o Brasil, alertou o dirigente da CUT Nacional, a defesa da educação pública e da reforma agrária são duas medidas imprescindíveis.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

PLR Apex Tool

Companheiros,

Obrigado pela mobilização, sem vocês não teriamos avançado na mesa de negociação como avançamos, nosso PLR está dentro da realidade, as metas são totalmente atingiveis, e estamos bem avançados dentro da nossa planilha.

Metalúrgicos de mais 8 empresas conquistam acordos de PPR

Mobilização dos trabalhadores é fundamental para que comissão e sindicato fechem bons acordos
Foto: Foguinho/Imprensa SmetalAmpliar
Todos os acordos foram aprovados em assembleia pelos trabalhadores de suas respectivas fábricas
Todos os acordos foram aprovados em assembleia pelos trabalhadores de suas respectivas fábricas
Acordos de programas de participação nos resultados (PPR) foram aprovados em mais oito empresas metalúrgicas da região nos últimos dias. As aprovações aconteceram na Apex Tool (antiga Cooper Tools), nas três fábricas do grupo Prysmian/SPF, Wobben, Honeywell (Jurid), Zobor e Machan. Juntas, essas fábricas empregam mais de 1.700 metalúrgicos.

Todos os acordos aprovados prevêem reajuste bem acima da inflação no PPR. O Índice Nacional de Preço ao Consumidor (INPC), medido pelo IBGE, acumulado dos últimos 12 meses está em 6,44%. Já os reajustes nos acordos variaram entre 10% e 68%, como foram os casos da Honeywell e da Wobben, respectivamente.

Câmara aprova emenda do Hospital Público Municipal de Sorocaba à LDO

Folha Metalúrgica foi citada na Câmara durane votação da emenda apresentada pelo vereador Izídio
Foto: Aguinaldo Pereira/Secom-CMSAmpliar
Vereador Izidio de Brito representa os metalúrgicos e toda a classe trabalhadora na Câmara Municipal de Sorocaba
Vereador Izidio de Brito representa os metalúrgicos e toda a classe trabalhadora na Câmara Municipal de Sorocaba
A Câmara de Sorocaba aprovou por unanimidade na manhã desta terça-feira (28), emenda do vereador Izídio de Brito (PT) à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que prevê a construção do Hospital Público Municipal (HPM) de Sorocaba. Na primeira votação, a emenda havia sido rejeitada.

A inclusão da emenda do HPM não garante a construção do hospital, mas abre caminho para que o prefeito Vitor Lippi (PSDB) reserve dinheiro no orçamento do ano que vem para que o hospital venha a ser construído.

"A aprovação da emenda mostra que um hospital municipal não é vontade minha; é um desejo da população, de todos os participantes da 6ª conferência [da sáude], que foi referendado pelos vereadores. Agora basta o prefeito ter vontade política", diz Izídio.

O orçamento de Sorocaba para o ano que vem deverá chegar a R$ 1,7 bi. "Se Sorocaba ficar sem hospital municipal no ano que vem será por falta de vontade política, não por falta de dinheiro", conclui Izídio.
Importância metalúrgicaA Folha Metalúrgica colaborou na aprovação da emenda. Durante sessão de terça, o vereador Vitor do Super José (foto) revelou que foi procurado por trabalhadores metalúrgicos logo após a Folha ter publicado que o parlamentar havia votado contra a emenda.

Diante da cobrança, o vereador, que exibiu um exemplar da Folha Metalúrgica no plenário, mudou de opinião e votou a favor da emenda do hospital.
Imagem
O vereador Vitor Super José com a Folha Metalúrgica nas mãos na tribuna da Câmara

terça-feira, 28 de junho de 2011

Renda dos brasileiros mais pobres cresceu 68% na última década

A evolução da renda per capita em comparação com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no Brasil é a melhor entre os Brics (grupo que ainda inclui Rússia, Índia, China e África do Sul), disse ontem o economista Marcelo Neri (foto), do Centro de Políticas Sociais da FGV. Para ele, o país foi o único entre a elite dos emergentes a crescer reduzindo a desigualdade social.
Segundo os números apresentados durante o 1º Fórum BID para o Desenvolvimento da Base da Pirâmide na América Latina e Caribe, em São Paulo, os rendimentos medidos pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) tiveram um crescimento anual de cerca de 1,8 ponto porcentual acima do PIB entre 2003 e 2009, enquanto na China o avanço veio dois pontos abaixo da expansão da economia durante o intervalo. Segundo Neri, a renda real entre os brasileiros mais pobres cresceu 68% de 2001 a 2011, enquanto a dos ricos avançou 10% em igual período.
O estudo mostra que a taxa de crescimento da renda dos 20% mais ricos no Brasil é inferior à registrada nos demais Brics, ao mesmo tempo em que a taxa de crescimento da renda dos 20% mais pobres só é menor que a contabilizada pela China.
Classes sociais
Desde 2003, o país ganhou quase 50 milhões de consumidores, o equivalente a uma Espanha. Somente nos 21 meses encerrados em maio passado, 13,3 milhões de brasileiros foram incorporados às classes A, B e C, somados aos 36 milhões que migraram entre 2003 e 2009. "Isso é reflexo do crescimento econômico com redução da desigualdade social durante muitos anos. O que está por trás é o aumento da educação e do trabalho formal, a redução da natalidade e o ciclo eleitoral", explicou Neri. "Todo ano de eleição a renda média do brasileiro sobe muito."
Simultaneamente, a base da pirâmide social vem diminuindo com rapidez. Apenas no último ano a redução foi de quase 12%. "O grande passaporte para a saída da pobreza é a educação", disse o economista da FGV, lembrando que programas do governo federal como o Bolsa Família também contribuem para essas mudanças no cenário.
O levantamento mostra ainda que a probabilidade de se migrar da classe E (renda familiar até R$ 751,00) para níveis mais altos da pirâmide social é de 27% para quem tem até um ano de estudo, enquanto que para aqueles que permanecem na escola por 12 anos ou mais esse percentual chega a 53%.
Já a chance de permanecer nas classes ABC no período mais recente é 2,8 vezes maior que a apresentada no início da série da pesquisa. Nas capitais, a chance de permanência no alto da pirâmide é 25% maior que nas áreas periféricas do país, embora esse índice venha caindo.
O estudo apresentado pelo economista da FGV ainda destaca que a cidade considerada "mais rica" do Brasil é Niterói, no Rio de Janeiro, onde 30,7% da população faz parte da classe A. Na sequência aparecem no ranking da pesquisa as cidades de Florianópolis (27,7%), Vitória (26,9%), São Caetano (26,5%), Porto Alegre (25,3%), Brasília (24,3%) e Santos (24,1%). "A região Sul é a que apresenta a menor desigualdade social no Brasil", afirmou Marcelo Neri.

Em julho Sindicato promoverá encontro de bandas e torneio de video game

As apresentações de rock serão na sede do Sindicato em Sorocaba nos dias 17 e 24 de julho
Foto: Foguinho/Imprensa SMetalAmpliar
As apresentações serão na sede do Sindicato, em Sorocaba, nos dias 17 e 24 de julho
As apresentações serão na sede do Sindicato, em Sorocaba, nos dias 17 e 24 de julho
Começaram na última semana os preparativos para a realização do 6° Encontro de Bandas - Rock no Sindicato - promovido pelo Sindicato dos Metalúrgicos.

As apresentações serão nos dias 17 e 24 de julho. O encontro ainda faz parte das comemorações do Dia Mundial do Rock, celebrado em 13 de julho.

Para participar do evento, a banda deve conter pelo menos um integrante metalúrgico.

As inscrições devem ser feitas pelo e-mail:juventude@smetal.org.br e o número de bandas participantes será limitado

Torneio de Futgame
No dia 24 de julho o Sindicato dos Metalúrgicos também dará início ao 4° torneio de futebol de videogame [Futgame] da categoria.
A competição é destinada exclusivamente para sócios e dependentes e premiará os vencedores.
No ano passado a competição foi realizada no mês de agosto e reuniu 194 competi-dores.
As inscrições também devem ser feitas pelo e-mail: juventude@smetal.org.br
http://www.smetal.org.br/SMetal/WebSite/Video/vem-ai-campanha-salarial-2011,20110620142436_T_868.aspx

domingo, 19 de junho de 2011

Urgente

Companheiros,

ontem (18/06), o dirigente sindical Adenilton (Bolacha), sofreu um grave acidente de carro, tendo fraturado 6 costelas e fraturado o dedo médio da mão direita, mas graças a Deus ele já se recupera em sua casa junto de sua família.

Melhoras Companheiro.

Seminário de Planejamento

Companheiros,
Nos próximos dias (20,21,22 do 6) estaremos fora da fábrica, será realizado na cidade de Louveiras o Seminário de Planejamento do Sindicato dos Metalúrgicos de Sorocaba, mas na sexta-feira dia 24 retornaremos para fábrica e para darmos continuidade nas nossas negociações, como disse no post anterior as negociações estão em fase final, o que posso dizer de antemão para não comprometer a reunião no que ainda não temos de concreto é que estamos direcionado a atingir as expectativas tirada na plenária realizada no Sindicato.

P.L.R

No dia 16/06 às 15:00 tivemos mais uma reunião, conseguimos adequar a planilha de metas e indicadores de acordo com a nossa realidade, também apresentamos propostas, e estamos chegando a um consenso, esperamos finalizar o programa na próxima sexta-feira dia 24/06 para que possamos levar a proposta para assembléia na semana seguinte.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A elevação da Selic é uma decisão lamentável

A decisão do Copom de elevar a taxa Selic em 0,25% é lamentável. Todos os indicadores mostram que a inflação está sob controle, a despeito do catastrofismo de parte da imprensa, inflada pelos únicos interessados na alta da taxa, que são os banqueiros e os ricos que têm aplicações financeiras nos papéis da dívida pública. Estamos aqui tratando de algo muito mais complexo do que decisões técnicas ou “expectativas” de mercado. Falamos de emprego, de salário, de políticas públicas e sociais – todos duramente golpeados a cada aumento da Selic. Falamos também de uma promessa de campanha do atual governo federal, a de que trará a taxa básica de juros a um patamar decente. Por enquanto, essa promessa é uma miragem.

Artur Henrique, presidente nacional da CUT

terça-feira, 7 de junho de 2011

P.L.R

Olá companheiros,

Reunião do dia 07/06 pouco avançou, alterou alguns número de indicadores mas nada que venha de encontro ao que consideramos atingivel, agendamos uma nova reunião para o dia 10/06 as 08:00 hrs, sem mais novidades, ahh em relação à troca do dia 24 pelo dia 23 está fora de cogitação, e essa de enquete não rola né companheiros pesquisa quem faz é o DIEESE rsrs.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Reunião P.L.R.

Olá companheiros,


Reunião dia 07/06 as 15:00, esperamos sair desta reunião com definições, logo após volto a postar o que de fato realmente avançou.



sexta-feira, 3 de junho de 2011

Plenária Apex Tool

Bom dia companheiros,

Amanhã dia 04/06 as 08:30 Hrs averá uma importante plenária com os companheiros da Apex (Cooper) Tool, pedimos a presença de todos para que possamos traçar nosso plano de luta e diretrizes para estes próximos meses.

Se você é capaz de tremer de indignação a cada vez que se comete uma injustiça no mundo, então somos companheiros.
Che Guevara

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Juventude Metalúrgica da FEM quer ampliar a participação dos jovens no sindicato

 
Dayanna Bastos, Assessora, e Luciano da Silva (Tremembé) Secretário da Juventude da FEM-CUT/SP
Jovens dirigentes dos sindicatos metalúrgicos de Itu, ABC, Salto, Sorocaba, Itaquaquecetuba e Pindamonhangaba participaram da reunião da Secretaria da Juventude da FEM-CUT/SP na manhã desta quarta, 1º de junho, na sede da Federação, em São Bernardo. A reunião foi coordenada pelo Secretário da Juventude, Luciano da Silva (Tremembé) e debateu temas de interesse da juventude metalúrgica. “A reunião foi produtiva. Os companheiros estão motivados em ajudar e trabalhar para que possamos ampliar a participação dos jovens nas ações sindicais”, disse o Secretário.
Na abertura dos trabalhos, os dirigentes destacaram as atividades que estão sendo promovidas para cativar e envolver os jovens no dia a dia do Sindicato. No ABC, será realizado o 1º Festival de Música, cuja final será em 17 de julho e terá como atração musical a banda Paralamas do Sucesso. Em Itaquaquecetuba, serão organizados torneios de Vôlei, Futsal e Basquete e cursos de qualificação profissional.
A programação de Itu iniciará em setembro, entre os dias 15 e 16, e terá uma grade de seminários/cursos que focarão temas como: mercado de trabalho e a indústria automotiva; direitos trabalhistas; Organização no Local de Trabalho e vocação profissional. Em Sorocaba, o Sindicato está jogando peso na Campanha de Sindicalização, que já apresentou resultados positivos na base. Nas cidades de Salto e Pindamonhangaba, os Sindicatos também prepararão atividades que valorizarão o jovem no movimento sindical.
Jovens sindicalistas participam de reunião da Secretaria da Juventude
Pesquisa
A participação do ramo metalúrgico cutista na Pesquisa “Perfil da Juventude da CUT/SP” foi outro ponto debatido pelos dirigentes. O novo estudo, que está em fase de coleta de dados, mostrará quem são os jovens do Estado de SP e quais são as suas opiniões sobre sindicalismo, política e mercado de trabalho. Serão entrevistados jovens com até 35 anos não-associados e sócios dos cerca de 320 sindicatos filiados à CUT no Estado.
No caso da participação da juventude metalúrgica cutista ficou acertado que os jovens dirigentes debaterão a estratégia de aplicação da Pesquisa bem como a sua importância com as Direções dos sindicatos até o dia 30 de julho.
No final da reunião, Tremembé socializou com os dirigentes datas importantes como a Plenária Estadual da Juventude da CUT/SP que acontecerá no dia 23 de agosto e a Plenária Nacional, que será em 3 de outubro(confira no boxe abaixo o calendário de datas)
Nova reunião e Campanha Salarial
Uma nova reunião está agendada para o dia 17 de junho, às 10h, na sede da FEM-CNM, em São Bernardo do Campo.
Segundo Tremembé, as pautas serão a organização do 3º Encontro da Juventude da FEM e as reivindicações dos jovens para a Campanha Salarial, que iniciará neste segundo semestre.
Calendário
Agosto
23........................Plenária Estadual da Juventude da CUT/SP
24 a 26.................Plenária Estatutária da CUT/SP
Local: Centro Cultural Adamastor, em Guarulhos.
Outubro
3 ............................Plenária Nacional da Juventude da CUT
3 a 7.......................Plenária Estatutária da CUT Nacional
O local ainda será definido.
Viviane Barbosa, editora do Portal FEM-CUT/SP