segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Sindicalista da CUT concorda em parte com o programa “Brasil Maior”


Donizeti Silva (CUT), José Paulo (FEM) e Jorge Alano (Secretário de Finanças de SBC)
acesse mais fotos: www.flickr.com/photos/fem-cutsp
Os debates do Seminário da FEM-CUT/SP sobre Reforma Tributária também contaram com a participação do diretor da CUT Nacional e presidente do Instituto Observatório Social (IOS), Aparecido Donizeti da Silva e do Secretário de Finanças da prefeitura de São Bernardo do Campo, Jorge Alano. Esta mesa foi coordenada pelo Secretário de Finanças e Administração da FEM, José Paulo da Silva Nogueira (foto) e pelo presidente da Federação, Valmir Marques (Biro Biro).
Donizeti falou sobre o programa “Brasil Maior”, lançado pela presidenta Dilma, principalmente, sobre a proposta de desoneração da folha de pagamento. “Concordamos em parte. Para nós é um pirulito com açúcar. O governo não chamou os trabalhadores para debater o assunto. Um dos problemas é que ela não prevê as contrapartidas sociais para as empresas, como a geração de empregos”, disse.
O sindicalista explicou também que não dá para desonerar a folha sem ter um olhar para a erradicação da pobreza. “O Brasil até hoje não aprovou uma reforma tributária porque o jogo de interesses é muito grande. Dizer que o Brasil tem o maior tributo do mundo é mentira, nós temos a maior concentração de renda. E aí que muitos não querem mudar, por isso, a reforma emperra”, conta.
Donizeti terminou sua palestra parabenizando o ramo metalúrgico pela iniciativa e disse que as Federações e Confederações têm um papel preponderante para organizar os trabalhadores e apresentar qual a reforma que a CUT defende. “Temos que incluir neste debate as nossas propostas de redução da jornada, sem redução no salário, e o fim do “maldito” imposto sindical”, concluiu.
Compartilhando da opinião, Jorge Alano, disse que o sistema tributário brasileiro tem um dos mecanismos mais perversos e é importante o movimento sindical "lutar pela implantação de um sistema justo".
A Secretária de Formação da CUT/SP, Telma Andrade Victor salientou que esta discussão não pode parar. “Temos que levar a nossa visão de proposta para os trabalhadores. Este debate tem que chegar ao chão de fábrica”.
O presidente da FEM-CUT/SP, Valmir Marques, Biro Biro, disse que os metalúrgicos da CUT contribuirão com este debate e produzirão uma cartilha didática para esclarecer a importância da reforma tributária cutista para a categoria.
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