Metalúrgicos aprovam bandeiras da Campanha Salarial na Plenária Estatutária - crédito: Zé Alfredo
Cerca de 200 sindicalistas filiados aos 14 sindicatos metalúrgicos da base da FEM-CUT/SP aprovaram na manhã deste sábado, 9, em Plenária Estatutária da Federação as principais reivindicações que nortearão a Campanha Salarial do ramo neste segundo semestre. A Plenária aconteceu na sede da FEM-CNM/CUT, em São Bernardo do Campo.
Os metalúrgicos da CUT reivindicarão a reposição integral da inflação com aumento real no salário; a valorização nos pisos; a ampliação da licença maternidade de 120 para 180 dias; a Organização no Local de Trabalho por meio dos Comitês Sindicais por Empresa (CSE); a redução na jornada de trabalho de 44h para 40h, sem redução no salário, e a melhoria e ampliação dos direitos sociais. “O cenário econômico é bom, mas diferente do ano de 2010. Mas como em todos os anos, sempre conquistamos bons acordos graças ao nosso poder de organização e mobilização. Somos uma categoria referência no País e nesta Campanha lutaremos para avançar no direitos sociais e manter os ganhos reais conquistados nos últimos anos”, explica o presidente da FEM-CUT/SP, Valmir Marques (Biro Biro).
Biro destacou que o reconhecimento da Organização no Local de Trabalho (OLT) é uma das principais bandeiras. “No nosso ramo, os CSEs iniciaram em 1999 no ABC e hoje expandimos para Sorocaba, Taubaté e Salto. Queremos ampliá-los em toda a nossa base porque os Comitês têm sido responsáveis pelo aumento do diálogo social nos locais de trabalho e pelo crescente estabelecimento de acordos e soluções de conflitos nas empresas”, relata.
Na base da FEM-CUT/SP, cerca de 175 empresas já possuem essa representação sindical, em caráter permanente. O ramo metalúrgico cutista já apresentou ao governo federal uma proposta que visa a regulamentação dos CSEs no País por meio de uma legislação específica. “O direito dos trabalhadores de se organizarem no local de trabalho é uma grande luta e bandeira permanente para nós”, concluiu.
Os metalúrgicos da CUT reivindicarão a reposição integral da inflação com aumento real no salário; a valorização nos pisos; a ampliação da licença maternidade de 120 para 180 dias; a Organização no Local de Trabalho por meio dos Comitês Sindicais por Empresa (CSE); a redução na jornada de trabalho de 44h para 40h, sem redução no salário, e a melhoria e ampliação dos direitos sociais. “O cenário econômico é bom, mas diferente do ano de 2010. Mas como em todos os anos, sempre conquistamos bons acordos graças ao nosso poder de organização e mobilização. Somos uma categoria referência no País e nesta Campanha lutaremos para avançar no direitos sociais e manter os ganhos reais conquistados nos últimos anos”, explica o presidente da FEM-CUT/SP, Valmir Marques (Biro Biro).
Biro destacou que o reconhecimento da Organização no Local de Trabalho (OLT) é uma das principais bandeiras. “No nosso ramo, os CSEs iniciaram em 1999 no ABC e hoje expandimos para Sorocaba, Taubaté e Salto. Queremos ampliá-los em toda a nossa base porque os Comitês têm sido responsáveis pelo aumento do diálogo social nos locais de trabalho e pelo crescente estabelecimento de acordos e soluções de conflitos nas empresas”, relata.
Na base da FEM-CUT/SP, cerca de 175 empresas já possuem essa representação sindical, em caráter permanente. O ramo metalúrgico cutista já apresentou ao governo federal uma proposta que visa a regulamentação dos CSEs no País por meio de uma legislação específica. “O direito dos trabalhadores de se organizarem no local de trabalho é uma grande luta e bandeira permanente para nós”, concluiu.
Plenária Estatutária da FEM-CUT/SP - crédito: José Alfredo
Assembleias e Lançamento
No período de 11 a 17 de julho, os 14 sindicatos metalúrgicos filiados realizarão as assembleias nas bases para apresentar a pauta aprovada na Plenária Estatutária da FEM.
A Federação Metalúrgica cutista fará o Ato de Lançamento da Campanha, no dia 21 de julho, em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). Nesta data, os presidentes da Federação e dos sindicatos filiados entregarão as pautas de reivindicações para os representantes das sete bancadas patronais (ver boxe abaixo-base FEM).
Uma novidade é que neste ano a FEM não negociará com o Sinfavea (Sindicato Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), mas com um Grupo de Montadoras, formado por Mercedes Benz, Ford, Scania, Toyota e Volkswagen.
No período de 11 a 17 de julho, os 14 sindicatos metalúrgicos filiados realizarão as assembleias nas bases para apresentar a pauta aprovada na Plenária Estatutária da FEM.
A Federação Metalúrgica cutista fará o Ato de Lançamento da Campanha, no dia 21 de julho, em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP). Nesta data, os presidentes da Federação e dos sindicatos filiados entregarão as pautas de reivindicações para os representantes das sete bancadas patronais (ver boxe abaixo-base FEM).
Uma novidade é que neste ano a FEM não negociará com o Sinfavea (Sindicato Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores), mas com um Grupo de Montadoras, formado por Mercedes Benz, Ford, Scania, Toyota e Volkswagen.
Principais reivindicações aprovadas na Plenária Estatutária da FEM-CUT/SP
Reposição integral da inflação;
Aumento real no salário;
Valorização nos pisos salariais;
Licença Maternidade de 180 dias;
Ampliação nos direitos sociais;
Organização Sindical no Local de Trabalho;
Jornada de 40h semanais, sem redução no salário.
Base FEM-CUT/SP
A FEM-CUT/SP tem 14 sindicatos metalúrgicos filiados, que representam 250 mil trabalhadores em todo o Estado. A data-base é 1º de setembro. A Federação negocia com sete bancadas patronais divididas nos seguintes setores:
Montadoras (ABC paulista, Taubaté e São Carlos);
Fundição;
Estamparia;
Grupo 2 (máquinas e eletrônicos);
Grupo 3 (autopeças, forjaria, parafusos);
Grupo 8 (trefilação, laminação de metais ferrosos; refrigeração, equipamentos ferroviários, rodoviários entre outros);
Grupo 9 (antigo G10 - reúne os sindicatos patronais dos setores de lâmpadas, equipamentos odontológicos, iluminação, material bélico entre outros).
Total: 250 mil metalúrgicos em todo o Estado