terça-feira, 12 de julho de 2011

Empresa é notificada pela Justiça por proibir a entrada de dirigentes sindicais em suas dependências

Aconteceu e foi no Brasil, mais precisamente em Florianópolis. Uma empresa de origem belga, a Tractebel, havia dez anos não deixava dirigentes sindicais entrarem no local de trabalho.
Isso é prática antissindical, que deveria ser objeto de uma lei específica no Brasil (que infelizamente ainda não existe).
Também é uma forma de ajudar na sobrevivência de sindicatos que nada fazem pelo trabalhador – já que as empresas, ao manterem os sindicatos apenas do lado de fora, tornam-se cúmplices de um sindicalismo arcaico, de gabinete.
Daí a necessidade de adotarmos a Convenção 87 da OIT, que garante liberdade e autonomia sindical, além de uma lei contra práticas antissindicais.
Que fique claro: os patrões, ao agirem como o Tractebel, ajudam os sindicatos que vivem pendurados no imposto sindical.
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